terça-feira, 11 de junho de 2013

Em memória do meu colega e amigo António Rosa Mendes

Morreu o historiador António Rosa Mendes. Calou-se para sempre a voz da eloquência algarvia, o verbo da mediação cívica e da desinteressada ação política, que tudo fez para engrandecer a sua pátria natal. Foi um cidadão exemplar, humilde e desprovido de vaidades, que soube granjear o respeito dos seus conterrâneos e admiração pelos seus colegas e alunos. Acima de tudo foi um homem íntegro, desprendido de interesses, com um forte caráter e de princípios éticos que serviram de exemplo a todos os que o conheceram ou com ele conviveram. Como humanista e homem de cultura, deixou uma vincada imagem de erudição, atestada na vasta obra legada em livro, mas também nas conferências que pronunciou e nos congressos e colóquios, nacionais e internacionais, em que participou. Deixou-nos na memória a recordação do académico competente e do historiador proficiente, do jurista impoluto e do editor mecenas. Mas também guardamos dele o acrisolado amor regionalista e a convicção algarviísta que a todos compete imitar.

1 comentário:

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